segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A verdade é uma só

Umbanda, Protestantismo, Catolicismo, Evangélicos, Candomblé, Judaísmo, Budismo, Espiritismo, etc.
São apenas religiões, que servem para nos ajudar a exercitar a Filosofia mais apropriada para aquele determinado momento da nossa jornada evolutiva Espiritual. Não existe um caminho único, muito menos, uma religião melhor que as outras, somente existe a religião que mais se harmoniza com o ser naquele momento, a que mais se afirma com a Filosofia individual relativa aquela etapa evolutiva.
Mas, as pessoas sofrem de Egocentrismo e Narcisismo, achando que tudo deve acontecer de acordo com o seu querer, acreditando que o seu modo de ver, entender e fazer as coisas, é o mais belo, correto e puro. Só ao agir assim, mesmo que veladamente, o indivíduo, ignorantemente ( no sentido literal ), esta se fechando para novas experiências, para novos conhecimentos e para novas verdades, ou melhor, para novos pontos de vista na mesma verdade. Pois assim como Deus, a verdade é uma só. E ninguém terra à possui.

Irmão, Orai e Vigiai.



Rafael D’Ogum

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

São Cosme e são Damião

O brilho do meu sorriso;
é o que tem no meu coração.
Amor, pureza e alegria;
a luz de Cosme e Damião.

Brincadeiras e travessuras,
força e amizade;
delicadeza com bravura,
sentido de liberdade.

O olhar da criança,
traz fé e alegria;
São votos de esperança,
sempre em ótima companhia.

Doutores da alma,
também cuidam do corpo;
isso tudo me acalma,
mas também me deixa louco.

Rafael d'Ogum

sábado, 21 de setembro de 2013

Se mata não é Umbanda

Por prazer gosto de estudar a espiritualidade e sua mais variadas formas de manifestações. Sinto-me muito bem em ser praticante da Nossa Amada Umbanda, por tudo que aprendo e que consigo ensinar aos que me seguem e me procuram.
O conhecimento é como o amor, quanto mais distribuímos, mais eles crescem e fortificam. 
Observo muito as atitudes das pessoas, não para julgar, mas para avaliar se posso aprender alguma coisa, e normalmente aprendo. 
Faço um curso de graduação e certa noite, estava eu em aula, quando o assunto tornou-se religião, alguns colegas se manifestaram católicos, uns praticantes e outros não, outros evangélicos, espiritas, candomblecistas e dois colegas afirmaram serem Umbandistas. (em uma turma de quase 30 alunos, no mínimo 3 são Umbandista, 10%. Isso é muito interessante, mas não foi esse o ponto que mais me chamou a atenção)
Observei quando um dos colegas disse "Eu sou Umbandista, não sei, mas a Umbanda não pratica sacrifício, pelo menos na casa que eu vou, não faz." Essa frase me prendeu a atenção, por alguns motivos. Primeiro, a Umbanda, sendo Umbanda, não pratica sacrifício em casa nenhuma, se pratica, desculpem-me mas não é Umbanda, assim como se cobrasse. Segundo, não tratávamos sobre o assunto de sacrifício animal, mas sim sobre a conduta que as religiões orientam seus seguidores à ter. Não haveria o motivo dessa auto-defesa, completando a afirmação de ser Umbandista com a informação de que não praticamos matanças, mas isso não foi um julgamento que fiz ao colega, foi alguma coisa que me soou bem pessoal. Por que eu também, quando perguntado sobre a religião que sigo, dou a mesma respostas: "Sou Umbandista, a Umbanda não pratica sacrifícios animais." Como se fosse o nome e o sobre-nome da religião, ou se fosse realmente necessário a defesa, uma explicação, sei lá.
Muitas religiões e grupamentos religiosos, se utilizam do Sagrado nome da Umbanda, para fazer qualquer outra coisa que não seja Umbanda, pois a religião apresentada pelo Caboclos das 7 Encruzilhadas tem fundamentos e orientações bem claras, acredito que nossa função é passar a informação correta sobre a Umbanda, mas se for para dar um sobre-nome para nossa Lei, creio que o mais apropriado seria CARIDADE, pois "A UMBANDA É A MANIFESTAÇÃO DO ESPIRITO PARA A CARIDADE" e não "A UMBANDA NÃO É AQUELA QUE MATA", pois se mata, não é UMBANDA.

Saravá

Rafael d'Ogum

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Histórias de vida

Na Umbanda existem histórias, estórias e lendas. As lendas fazem parte do folclore, ajudam-nos a montar um perfil para cada linha de trabalho, fortalecendo suas características e classificando, ou qualificando, o modus operandi de cada entidade.
As estórias são invenções, muitas vezes, de médiuns pouco preparados, ou até mesmo mau intencionados. Querendo super valorizar ou denegrir a imagem de certas entidades, as estórias são mentira, que devem ser banidas, e há uma maneira simples para que isso serja feito, basta perguntar à uma entidade responsável e atuantes.
Agora as histórias, essas podem nos ajudar muito à conhecer cada entidade, no seu íntimo, na sua individualidade. As entidades de Umbanda são espíritos que por mais que trabalhem em alguma linha, levantado alguma bandeira, Elas tem as sua próprias histórias e seus aprendizados pessoais e é isso que faz com que Elas sejam tão ricas e tão maravilhosas.
O somatório de suas vidas pretéritas, suas dores e suas felicidades, fazem delas, esses seres tão iluminados, e as suas histórias podem nos servir muito, pois poderão servir de guia para muitas coisas que acontecem conosco.
Pergunte e ouça às histórias de nossos amigos imateriais, sempre serão úteis.

Luz e Fé.

Rafael d'Ogum

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Os detalhes são enormes

Os mínimos detalhes são aqueles que realmente nos dizem alguma coisa. Muitas vezes a espiritualidade nos mostra, pelo contexto, a forma mais adequada para passarmos pelas situações pontuais.
Quantas vezes, ao abrirmos nossos corações aos pretos-velhos, por exemplo, contando nossos problemas e dificuldades, Eles apenas ouvem, pitando seus cachimbos e começam a nos contar uma história, que a primeira vista, não tem nada haver com a nossa. E ao terminar essa história, com um sorriso no rosto, para por alguns instantes e pergunta:
"Mais alguma coisa que esse pobre preto consiga lhe ajudar?"
Então, muitos de nós, completamente sem jeito, e até mesmo desapontados, por não ter recebido as resposta que queríamos, agradecemos e nos retiramos, mais leves, porem tristes.
Vamos para casa, julgando não ter sido bem atendido, julgando uma possível má vontade daquela entidade, e até mesmo do médium, julgando e julgando.
Quando cansamos de julgar e começamos à avaliar a história contada pela entidade, notamos que aquela história tem todas as respostas, e estamos inclusos nela, em uma outra perspectiva.
Aquele ser que se mostrou indiferente, estava simplesmente nos mostrando que para todas dúvidas e problemas, basta apenas olhar por outra ótica. E a pergunta do Pai Preto, nos ensina ainda mais. Principalmente a pensar tudo, sem julgar nada.

Paz e Fé.

Rafael d'Ogum