sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

De quem é o presente

A quem pertence um presente? Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar o zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário. Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo, e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se. Desapontados pelo fato de que o mestre aceitar tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram: "Como o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?" "Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?" - perguntou o Samurai. "A quem tentou entregá-lo" - respondeu um dos discípulos. "O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos" - disse o mestre. "Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, só se você permitir..."



(Autor desconhecido)

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Se eu sair o terreiro fecha

"É comum que depois de algum tempo que uma pessoa está num terreiro, mesmo que em pleno desenvolvimento mediúnico, ela pense que é insubstituível. Isso é muito comum. O indivíduo tem a sensação clara de que se ela deixar o terreiro, o mesmo não sobreviverá, não conseguirá dar continuidade aos atendimentos e/ou coisa parecida. Ela começa a se achar vítima do sacerdote, dos médiuns mais antigos, dos seus irmãos de fé e até da consulência. Ela começa a ter um desejo inconsciente de "punir o terreiro" através da sua saída, pois ela terá a certeza que todos virão de joelhos implorar a sua volta. Sei de pessoas que ficaram totalmente decepcionadas e mesmo depressivas ao verem que o terreiro em que eram membros sobreviveu à sua saída e que alguns meses depois nem se lembravam mais dela. Geralmente essas pessoas começam a falar muito mal do terreiro, do sacerdote e até mesmo inventam boatos dizendo que o terreiro está com problemas espirituais, administrativos, de moralidade ou outros quaisquer e por isso ela o deixou. Conheço pessoas que ao deixar seus terreiros comentaram ter absoluta certeza de que seus "ex-sacerdotes" viriam correndo oferecendo um "cargo" ou alguma regalia para que voltassem. Um homem que conheci, não aceitou o convite de frequentar a corrente mediúnica de outro terreiro dizendo estar aguardando o telefonema do sacerdote pedindo sua volta. Eles não conseguirão sobreviver sem mim, afirmou ele. Meses depois, ele não frequentava nenhum lugar ainda, outros do tipo abrem seus próprios terreiros... Quero deixar claro que esse sentimento de ser insubstituível é natural em muitas pessoas, pois elas realmente são pessoas-chave para os terreiros em que frequentam. De fato, seus sacerdotes sentirão muito a sua saída. De fato elas farão falta. Mas cuidado para não cair nessa armadilha. Da mesma forma e com a mesma gravidade, conheço sacerdotes que acreditam que os médiuns e membros do terreiro jamais deixarão sua corrente mediúnica e dizem: "ele não encontrará terreiro igual a este" ou ainda "ninguém o aceitará e ele voltará de joelhos pedindo para ser aceito". Os dois lados se enganam. A verdade é que nem membros, nem sacerdotes são insubstituíveis e é preciso ter muita humildade, calma, paciência e, principalmente, muito equilíbrio para entender essa verdade.

Reflita sobre isso! "


Texto muito interessante de autoria de Rodrigo Queiroz


terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Como se preparar para ser “Cacique de Umbanda”.

O Cacique de Umbanda, nada mais é do que um médium que tem responsabilidades maiores do que os outros médiuns da corrente. 
Existem alguns rituais que fazem parte dessa ordenação, porem, mais importante do que os rituais são os sentimentos e a postura que essa pessoa precisa ter perante a vida.
Aprendemos na Umbanda, que o maior Templo religioso que existe é o nosso próprio corpo, ele é sagrado, devemos encarar nosso corpo, como uma dádiva Divina, e devemos zelar por ele, tanto física quanto energeticamente.
Para facilitar a compreensão, de como devemos encarar nosso corpo, religiosamente falando, pensemos em nossos guias como visitas ilustres, e nosso corpo como nossa casa. Como gostaríamos de receber essas visitas?
Quando conseguimos, realmente, estar preparados para receber essas visitas, sem ter que correr para arrumar a casa para espera-la, estaremos prontos para “cacicar” uma Tenda de Umbanda.

Ser Cacique é muito mais do que uma posição, é um sentimento, é entender e vivenciar a filosofia da Umbanda.

Rafael d'Ogum

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Somos todos bruxos e bruxas

Caros amigos e seguidores do nosso blog. Garimpando na internet, encontrei esse texto bem interessante sobre bruxaria. Boa leitura.

Rafael d'Ogum

"Hoje falaremos de Bruxos e Bruxa ora não existe religião hoje que se pareça mais que a Umbanda, todo médium é Bruxo e toda médium é Bruxa. A palavra bruxaria, segundo o uso corrente da Língua Portuguesa, designa as faculdades sobrenaturais de uma pessoa, que geralmente se utiliza de ritos mágicos, com intenção maligna - a magia negra - ou com intenção benigna - a magia branca. É também utilizada como sinônimo de curandeirismo e prática oracular, bem como de feitiçaria. Para os bruxos atuais, contudo, a bruxaria é o culto à deusa e ao deus em sistemas que variam de uma deidade única hermafrodita ou feminina à pluralidade depanteões antigos, mais notadamente os panteões celta,egípcio, assírio, greco-romano e normando (viking).Feiticeiro seria aquele que realiza feitiços, seja ele bruxo ou não, e feitiço, o gênero de magia cujo objetivo é interferir no estado mental, astral, físico e/ou na percepção que outra pessoa tem da realidade. A magia, por sua vez, é o uso de forças, entidades e/ou "energias" não pertencentes ao plano físico para nele interferir, englobando a feitiçaria e muitas outras formas de ação sobre o plano físico. Há uma grande confusão, entre os leigos, acerca de bruxaria tradicional e da moderna. A bruxaria tradicional tem suas raízes aprofundadas através do período pré-histórico, podendo ser considerada em parte irmã e em parte filha de antigas práticas e cultos xamânicos. Historicamente, tal e qual os xamãs, o papel social das bruxas tradicionais era basicamente dividido entre a prestação de auxílio à população na cura de problemas de saúde (problemas da carne, da psiquê e do espírito) e o contato com os espíritos dos mortos e dos deuses (encaminhamento de espíritos recém-desencarnados a seu destino, obtenção de favores da Deusa e/ou dos Deuses, previsões do futuro para facilitar a tomada de decisões tanto no nível pessoal quanto para a comunidade - neste último caso a leitura do futuro seria para os chefes). A Bruxaria, sendo caracterizada pela liberdade de pensamento, acaba por apresentar um amplo leque de linhas de pensamento e de vertentes de características bastante distintas, entretanto, alguns elementos em comum podem ser apresentados a fim de que se tenha melhor compreensão do significado da bruxaria. Elencamos dois princípios comuns, em especial, que ao mesmo tempo que ajudam a compreensão, afastam conceitos equivocados calcados em histórias infantis e preconceitos medievais à prática da bruxaria. O Respeito ao Livre-Arbítrio - Nenhum verdadeiro bruxo buscará doutrinar aqueles que têm outro credo. Para os bruxos, a fé só é verdadeira se resulta de escolha individual e espontânea. Nenhum verdadeiro bruxo realizará qualquer tipo de magia no intuito de se beneficiar de algo que prejudicará outra pessoa. Para os bruxos, cada um tem seu próprio desafio a enfrentar. Usar de qualquer subterfúgio para escapar dos desafios que se apresentam é apenas adiar uma luta que terá de ter lugar nesta ou em outras vidas. Adiar problemas é o mesmo que acumulá-los para as próximas encarnações. A Comunhão com a Natureza - O verdadeiro bruxo respeita a natureza, e por natureza ele entende absolutamente tudo o que não é feito pelo homem, inclusive os minerais. Quando preserva a natureza, suas preocupações não são a viabilidade da manutenção da vida humana na Terra, o verdadeiro bruxo respeita a natureza simplesmente porque se sente parte dela, porque a ama. Os bruxos não acham que a natureza está à sua disposição. Os homens, os minerais, os vegetais e toda a espécie de animal são apenas colegas de caminhada, nenhum mais ou menos importante que o outro. Ainda assim, matam insetos que lhes incomodam e arrancam mato que cresce nos canteiros de flores sem dramas de consciência. Não são falsos em suas crenças nem românticos idealistas. Acreditam que conflitos fazem parte da natureza. Bruxas não acreditam nem honram a Deidade conhecida como Satã, pois o demônio é uma crença da Igreja Católica e de outras correntes do Cristianismo. Bruxas não sacrificam animais ou humanos. Bruxas não renunciam formalmente o Deus Cristão, apenas acreditam em outros aspectos divinos. Bruxas ou bruxos não odeiam os cristãos, a bíblia ou Jesus, nem são anti-cristãos, apenas não são cristãos. Nos Sabás e Esbás não são utilizadas nenhuma droga ou são feitas orgias sexuais. Bruxas não praticam necessariamente Magia Negra. Bruxas não forçam ninguém à fazer algo que agrida seus princípios e crenças. Bruxas não profanam Igrejas Cristãs, cemitérios, hóstias ou bíblias. Notem irmãos que existe muita semelhança entre a Bruxaria e a Umbanda, ambas manipulam energias da natureza, acreditamos numa força criadora inpersonificável. Que Oxalá nos abençoe sempre.


Saravá .'."

http://umbandadejesus.blogspot.com.br/search/label/Bruxos%20e%20Bruxas

sábado, 24 de janeiro de 2015

Ter fé

Como é fácil ter fé nos momentos de felicidade e vitórias. Mas quando as coisas parecem não estar indo, exatamente, como gostaríamos, esquecemos da fé e corremos para outros lados. Retornando para ela, apenas quando não há mais o que fazer, quando todas as outras alternativas se mostraram incapazes de produzir o resultado que esperávamos.
Para não ficar fio para nós mesmos, chamamos esse momento de resignação.
O que nos faria realmente bem, seria que tívessemos fé e demonstrássemos em todos os momentos da vida. 
A fé alimenta a alma, a fé nos reaproxima de nós mesmos, a fé nos faz mais fortes e mais corajosos. E todos nós precisamos nos aproximar de nós mesmos, ser mais fortes e corajosos.
Resignação não é uma desculpa para a nossa falta de poder sobre as nossas vidas, mas sim, a consiência de que não temos poder nenhum sobre nada. apenas reagimos a situações que se apresentam em nossos caminhos, e que há um Deus que decide por nós e em nós.
Essa é a verdadeira forma de resignação e a mais perfeita forma de fé. Não só quando preciso pedir alguma coisa, ou agradecer algo que demonstro a minha fé. Mas todo o tempo, mesmo quando, ao meu ver, a vida se mostra sem novidades e sem motivação.
Ter fé é a coisa mais fácil que tem, basta acreditar. Só que é preciso ter a fé plena e sadia.

Tenham fé meus irmãos e amigos. Deus sempre saber e nos da o que merecemos.

Rafael d'Ogum

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

A importância da demanda

Muitas pessoas não gostam de demandas, outras fogem delas. Nós Umbandistas não podemos teme-las, também não é necessário procura-las.
Precisamos encara-las de frente, pois sempre nos servirão para alguma coisa. Evoluimos graças a elas. Conheço um Caboclo de Oxossi que diz que a poluiçção, muitas vezes ajuda no crescimento das plantas, pois provoca a fotossíntese.
Fez todo o sentido essas palavras, que vão ao encontro das palavras do nosso amigo de todas as horas, Exu Caveira, que ensinou-nos que o desequilíbrio faz parte do caminhar. Já que precisamos movimentar nosso ponto de equilibrio antes de cada passo.
As demandas materiais e espirituaisnos dão, sempre, vários motivos para pensar, agir e vibrar. Mas precisamos ser corretos e justos, ou o mais justo possível.
Ter fé e evoluir sempre. Isso é o que realmente importa.

Rafael d'Ogum

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Poder da natureza: Ervas 2

Bambu: Pertence à Matamba. É um poderoso defumador contra Kiumbas e seu banho é excelente contra perseguidores. Na medicina popular é benéfico contra as doenças ou perturbações nervosas, disenterias, diarréias e males do estômago. Avenca: Pertence à mais velha dos Orixás, Nanã Buruque. Vegetal delicadíssimo e mimoso, tem aplicação nas obrigações de cabeça e nos abô. Em face de sua delicadeza, esta erva merece ser economizada em ornamentos. A medicina popular indica as folhas para debelar catarros brônquios e tosses. Avenca Quaresma - Quaresmeira: Esta arboreta tem aplicação em todas as obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de limpeza e purificação dos filhos da deusa das chuvas Nzumbarandá (Nação Angola). Durante o ritual toda a planta é aproveitada, exceto a raiz. A medicina popular indica seu chá nos males renais e da bexiga. Manacá: Pertence ao Orixá Nzumbanrandá (Nação Angola). Seu uso ritualístico se limita aos banhos de descarrego. Muito empregada na magia amorosa, é usada em banhos misturada com girassol e mil-homens. O chá de suas raízes é utilizado pela medicina popular para facilitar o fluxo menstrual. Manacá Colónia: Pertencente ao Orixá Oxalá, possui aplicação em todas as obrigações de cabeça. É indispensável nos abô e nos banhos de limpeza de filhos-de-santo e seu sumo é aplicado na tiragem de Zumbi. Na medicina popular seu chá (pendão ou cacho floral) põe fim aos males do estômago. Amoreira: Pertencente à Exu e Egum, esta planta armazena fluidos negativos e os solta ao entardecer. É usada pelos sacerdotes no culto à Eguns. Na medicina popular é usada para debelar as inflamações da boca e garganta. Amoreira Arruda: Planta aromática usada nos rituais porque Exu a indica contra maus fluidos e olho-grande. Suas folhas miúdas são aplicadas nos bori e banhos de limpeza ou descarrego. Se o ambiente estiver realmente carregado é fácil de perceber, pois a arruda morre. Esta erva é também usada como amuleto para proteger do mau-olhado. Seu uso restringe-se à Umbanda. Na medicina popular é aplicada contra a verminose e reumatismos e seu sumo cura feridas. Espinheira Santa: Pertencente à Oxalá e Obaluayê, seu uso litúrgico restringe-se aos banhos de descarrego ou limpeza dos filhos dos Orixás que pertence. Na medicina popular tem grande eficácia nos males do estômago. Espinheira Santa Anturio ou Nzanga Tempo: Pertence ao Nkisi Kitembu (Patrono da Nação Angola). Na medicina popular é eficaz como estimulante do folículo capilar. Urucu: Desta planta somente são utilizadas as sementes, que socadas e misturadas com um pouquinho de água e pó de pemba branca, resultam numa pasta que se utiliza para pintar a Yawô. A medicina popular indica as sementes verdes para os males do coração e para debelar hemorragias. Urucu Agapanto: É um vegetal pertencente à Oxalá, Nanã e Obaluayê. O branco é de Oxalá e o lilás é da deusa das chuvas e do Orixá das endemias e epidemias. É também aplicada como ornamento em pejis e banhos dos filhos destes Orixás. Não possui uso na medicina popular. Folha da Fortuna: Pertence à Oxalá e Exu. É usada em todas as obrigações de cabeça, em banhos de limpeza ou descarrego e nos abô de qualquer filho-de-santo. Na medicina popular é muito eficaz para aceler cicatrizações, contusões e escoriações, usando-se as folhas socadas sobre o ferimento. Folha da Fortuna Hortelã Pimenta: Pertence à Exu. É muito usada ao redor das casas de Exu e aplicada nos banhos de descarrego do pescoço para baixo. Emprega-se o sumo na purificação das pedras para o assentamento de Exú. Na medicina popular seu chá é utilizado como fortificante do estômago e contra tosses e bronquites.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Poderes da natureza: Ervas 1

Confrei: Nome de origem Inglesa que significa sínfito. É útil para curar inúmeros tipos de doenças e nos tratamentos de órgãos e cavidades internas. Porém, seu uso requer grande conhecimento e orientação, como todas as ervas aqui citadas. Não há conhecimentos de sua utilização litúrgica. Vence tudo ou Periquitinho de Ogum: Como o nome já diz, pertence ao Orixá Ogum. Utilizada para banho de descarrego, lavagem de contas, defumações e reforço de proteção. Manjericão Roxo: Pertence aos Orixás Xangô e Obaluaiê. Utilizada nas obrigações de cabeça dos filhos a que correspondem. Usada também para defumação, lavagem de contas e banho de limpeza. Na medicina popular é aplicada no auxílio da digestão alimentar e contra formação de gases. Alfavaca de Cheiro ou Alfavaquinha: Pertence ao Orixá Oxalá. Emprega-se nas obrigações de cabeça (Amaci) de qualquer que seja o Orixá do filho, banhos de limpeza e lavagem de contas. Na medicina popular emprega-se nas doenças do trato respiratório. Alecrim: Erva pertencente ao Orixá Oxalá. Classificado como um vegetal aromático utilizado em obrigações de cabeça de filhos de vários Orixás. Tem emprego em defumações para limpeza de pessoas e de ambientes, além do uso em banhos de descarrego. É eficaz destruidor de larvas astrais. Na medicina popular tem utilidade em doenças respiratórias com sintomas de tosse e bronquites. Boldo: Também conhecido como tapete de Oxalá, Orixá ao qual pertence, é indispensável em todas as obrigações de cabeça, banhos de limpeza e lavagem de contas. Na medicina popular, seu chá é largamente utilizado para os males do fígado e como regulador da digestão. Café: Planta de importância incontestável, não só pelo valor econômico, mas também por suas conhecidas propriedades terapêuticas. Do ponto de vista botânico, é um arbusto elegante ramificado desde a base, de folhas brilhantes. Na medicina popular as sementes antes de serem torradas, segundo o Professor Oswaldo de Almeida Costa, são um forte aliado nos tratamentos da diabetes. Desconhece-se seu uso litúrgico. Arnica: Esta maravilhosa erva que tem o apelido de lanceta curta pertence ao Orixá Ogum, sendo empregada em qualquer das obrigaçao de cabeça, banhos de limpeza e lavagem de contas. Na medicina popular é utiliza na redução de inflamações em contusões, entorces, cortes e lesões. Goiabeira: É utilizada em quaisquer obrigações de cabeça, nos abô e nos banhos de purificação dos filhos de Oxóssi. Na medicina popular é utilizada como adstringente e curadora de cólicas e disenterias. É excelente no tratamento de diarréias infantis. Guiné-caboclo: Pertence ao Orixá Oxóssi. Utilizado em todas as obrigações de cabeça, nos abô (para quaisquer filhos), nos banhos de descarrego ou limpeza, etc. Indispensável na Umbanda e no Candomblé. O povo emprega-o em figas para impedir ondas negativas ou maus fluidos. Na medicina popular utiliza-se o chá para debelar os males dos intestinos e beneficiar o estômago na má digestão. Piperegum-verde-e-amarelo: Pentence ao Nkisi Tere Konpenso (Nação Angola). Tem o mesmo uso ritualístico prescrito para o Piperegum Verde de Oxóssi. Na medicina popular é debeladora de reumatismo. Liturgicamente é muito utilizada em sacudimentos pessoais e domiciliares. Romã: Usada em banhos de limpeza dos filhos do Orixá dos Ventos Matamba. Na medicina popular as cascas dos frutos cozidas são usadas no combate aos vermes intestinais e em gargarejos para debelar inflamações da garganta e da boca

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Poderes da natureza: Pedras

Sempre que possível devemos utilizar as forças da natureza ao nosso favor. Por esse motivo aqui vai algumas dicas sobre pedras e suas funcinoabilidades energéticas. AMETISTA: para meditação, tranquilizar os pensamentos, acalmar e trazer a paz. Ensinar humildade abrindo a mente para vibrações superiores. ÂMBAR: é uma resina fossilizada. Para depressão, dores corporais, melhora o humor, protege crianças. Deve ser sempre limpo após o uso. ABALONE: é uma concha. Utilizar na cerimônia de purificação e limpeza, representando o elemento água. ÁGUA-MARINHA: harmoniza ambientes, desbloqueia a comunicação, reduz o stress, estabelece ligação com a natureza, alegria nos relacionamentos. AMAZONITA: reforça qualidades masculinas, acalma o sistema nervoso. CORNALINA: conexão com a energia da Terra, traz segurança, abre caminho para o novo, aumenta a motivação, estimula pensamentos. CRISOCOLA: é a pedra dos terapeutas holísticos. Alivia os medos, para parturientes, atenua as tristezas e raivas, equilibra emoções. CRISOPRÁSIO: introspecção. Abre para novas situações, problemas mentais, acalma, torna as pessoas menos egoístas. QUARTZO: reflete a pureza. É um coringa, usado para cura, para ampliação dos poderes xamânicos, é o mais utilizado nas suas diversas formas. QUARTZO AZUL : aumenta o conhecimento sobre a espiritualidade QUARTZO ROSA : é a pedra do amor incondicional. Acalma as mágoas, equilibra emoções, atrai o perdão, o amor próprio, auxilia nos traumas de infância. QUARTZO FUMÊ : purifica chacra o básico. Aumenta a esperança, trabalha a aceitação, o desapego. QUARTZO VERDE: para a cura física (principalmente para o coração). Traz prosperidade. É conhecido também como aventurina. CITRINO: liga-se com o Sol. Criatividade, dissipa emoções negativas, clarifica pensamentos, estimula a consciência cósmica. ESMERALDA: para equilíbrio físico, emocional e mental. Para sabedoria, aumenta a capacidade psíquica, reforça a imunidade, traz renascimento. Não se aconselha a usar com outras pedras. GRANADA: informações de vidas passadas, paciência, amor e compaixão, coragem. Limpa pensamentos impuros LÁPIS-LÁZULI: Para clarividência, intuição. Relaciona-se com a mente, paz, espiritualidade, iluminação, amplia o poder pessoal. MALAQUITA: A preferida dos xamãs da África. É a pedra de cura. Para proteção, para as crianças dormirem em paz, relaxamento. OBSIDIANA: ajuda a esquecer amores antigos, aguça as visões, ajuda a liberar raiva, ensina o desapego. Deve-se conhecer bem a pedra antes de usá-la. PEDRA-DA-LUA: desperta o lado feminino, sensibilidade, conecta-se com o subconsciente, acalma as emoções, traz paz de espírito. SODALITA: Para mudança de atitudes, equilibra o metabolismo, compreensão intelectual, equilíbrio yin e yang, fortalece a comunicação, desperta a terceira visão. TURMALINA NEGRA: repele energias negativas. FENACITA: trabalha com os chacras superiores. Conecta-se com energias angélicas. MOLDAVITA: harmonização com o Eu Superior, ajuda a dar “ground” equilibrando corpo e mente. Todas as pedras devem ser limpas e energizadas após o uso. Para fazer a limpeza coloque-as em um recipiente com água e sal grosso por algumas horas e para fazer a energização coloque-as, pelo menos pelo mesmo tempo em que ficaram no sal grosso, em água corrente ou recebendo as energias do sol, da chuva, de plantas. Pedras pretas, ou pedras da noite, devem ser energizadas na terra ou à luz da lua.