terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Umbanda, religião e rituais

Quem me conhece sabe o quanto me preocupo com a Umbanda, no sentido de o quanto a nossa religião anda defasada e perdida, em novos conceitos e dogmas.
Não sou o portador da verdade absoluta, muito menos me foi concedido uma procuração para falar em nome dos irmãos Umbandistas, ou habitantes de Aruanda. Falo apenas o que minhas pesquisas e conversas, com entidades elevadíssimas, me permitem.
Não vejo problema algum em se criar novos rituais, apesar de eu não faze-lo, pois a Umbanda precisa ser renovada todos os dias, ser oxigenada.
Porem, não o faço, por acreditar que a Umbanda é absolutamente completa dentro da ritualística já existente. E, por sinal, pouco conhecida pelas próprios Umbandistas.
Creio que a invenção de novos processos ritualísticos, apenas povoam ainda mais, conceitos. Enfeitando-os de forma a , muitas vezes, se perder o significado.
Quanto mais complexo for um ritual, menos se presta atenção no principal motivo para o qual ele esta sendo realizado. Muitos detalhes atrapalham.
No meu humilde modo de ver as coisas da Nossa Amada Umbanda, creio que Caboclo das 7 Encruzilhadas nos ensinou o que precisávamos saber sobre a Sagrada Umbanda, e restante seria apenas mais do mesmo, ou enfeites.
Nem estou falando da triste miscelânea entre Umbanda e religiões Africanistas. Que como boa parte das pessoas tem o conhecimento, são religiões absurdamente distintas. Mas que muitos teimam em, perigosamente para ambas, fase-las uma só.
Peço compreensão e discernimento para quando forem "inventarem" algo em algo tão lindo.

Luz e paz.

Rafael Hernandes