Temos na UMBANDA, como rotina, atendimento as pessoas, muitas vezes com manifestações mediúnicas, o médium dando passagem as entidades para que elas aconselhem os consulentes, mas também há casos que apenas uma conversa com o médium, já ajuda as pessoas a colocarem as idéias no lugar.
Esta segunda possibilidade, não é rara, pois muitas pessoas enxergam no médium uma extensão das entidades, ainda mais quando o médium apresenta vidência, clarividência, etc..
Quando a consulta é com a entidade, o consulente se sente a vontade para abrir seu coração, pois sabe que as entidades que empunham a bandeira da umbanda são entidades iluminadas e jamais abrirão seus segredos e historias a terceiros. Os médiuns consciente ou semi consciente, nem sempre informa aos consulentes desta pecularidade, que eventualmente estarão ouvindo a conversação. Estes médiuns as vezes escutam demais, ouvem relatos bem articulares e como se fora um padre , sob julgamento feito referente a confição, devem permanecer em silencio quanto ao teor da consulta. Pois se há a situação de poder ouvir tal consulta, o médium tem que entender que isso é uma mostra de confiança que as entidades tem para com seu intermediário, o médium que espalhar os “segredos” do consulente ou se aproveitar de tais informações, estará traindo seus guias e protetores.
Agora , quando a conversa é com o médium, seja uma “ consulta” ou uma convera informal, o médium devera ser cauteloso e contido obre suas manifestações, pois como disse anteriormente, somos vistos muitas vezes como extensões dos nossos guias( mas afirmo: NÃO O SOMOS!!), o grande segredo é utilizarmos a lógica, Deus nos deu dois ouvidos, uma boca, para ouvirmos mais do que falarmos e sem esquecer que entre os ouvidos há um cérebro, que deve filtrar as informações.Chamem como quiser, eu encaro como ética, respeito ao consulente u a pessoas que vem trocar uma idéia comigo, e também muito amor e respeito aos meus pais e minha religião.
“Segredos de confessionário” ou assuntos sobre terceiros, se passar a diante, para mim é fofoca.
Sarava irmãos!!
Rafael D’Ogum
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