quarta-feira, 31 de julho de 2013

Religião vs Magia

Esse blog, sempre  por intuito de ser algo com a função de explicar as coisas sobre a Umbanda e sobre a Espiritualidade.
A Umbanda é uma das ferramentas a Espiritualidade, e a Espiritualidade é a base doutrinária da Umbanda. Mas não é sobre esse assuno que pretendo escreve hoje, apesar de estar ciente que é um ótimo tema. Vamos ao assunto da vez.

Religião vs Magia
Muitos colocam a Umbanda religião, como sendo uma religião baseada em magias, feitiços e mirongas. Só que a religião Umbanda tem a sua principal característica a caridade, como disse o Caboclo das 7 Encruzilhadas "A Umbanda é a manifestação dos espíritos pela caridade". Ele em momento nenhum usou o termo magia.
Conheço várias pessoas que apenas procuram a Umbanda por causa dos seus encantamentos mas quando o assunto é religião, a Umbanda não se encaixa. Se perguntar para essas pessoas se elas frequentam algum culto religioso. Elas vão dizer que vão à missa, nas sessões de mesa branca, etc..., mas não sei se é por falta de conhecimento ou por puro preconceito, mas poucos encaram a Umbanda como uma religião, mas quando estão doentes ou precisando de algo, correm para um terreiro ou uma tenda para pedir ajuda, ou alguma mandinga.
Muitos tem a ideia que para ser considerados Umbandistas, tem que vestir o branco, entrar na corrente e até, incorporar. Se não fizer isso não é Umbandista, apenas vai lá.
Vejo a Magia com uma peça da ferramenta que é a Umbanda, parte integrante de um conjunto, mas não a base dele.
A magia existente na Umbanda não é a magia que atribuem à ela, a magia da Umbanda esta no abraço do Preto-velho, na força do Caboclo, na sinceridade dos Cosmes, no trabalho dos Exus e na amizade dos frequentadores, a outra magia é apenas ritualística, realmente um complemento.
A doutrina da Umbanda é uma magia pura.
Vamos difundir essa ideia de doutrina de relação, de companheirismo e de fé. Sem magia ritualística, pois isso só irá atrair Umbandistas por necessidades e não por amor.

Paz e fé.

Rafael Hernandes

segunda-feira, 29 de julho de 2013

A magia da conversa

No dia-a-dia de nossa Tenda, acontece cada caso, um mais diferente do que os outros, cada um  tem as suas particularidades. São os mais variados assuntos, desde problemas de saúde, casos amorosos, falhas no relacionamento familiar, falta de dinheiro, desemprego, etc...
Vários são os motivos que trazem as pessoas até nós. Mas por mais incrível que possa parecer, é muito raro realizarmos qualquer tipo de ritual magistico.
Nem nós médiuns atuantes, e nem nossas entidades lançam mão desse tipo de artifícios, pois aprendemos com os fatos, que nem tudo , ou melhor, muitas poucas coisas são, o que chamam de "coisa feita". Não há por que utilizar de magia para resolver assuntos, que com uma boa conversa pode resolver.
Acreditamos que a vida é  apenas a resposta das nossas próprias atitudes, e para mudar o contexto que estamos inseridos, basta começar mudando nossos prórios coceitos.
De nada adianta um ritual magistico, se continuarmos agindo da mesma forma. A mudança vibracional, causada pelas possíveis magias, de nada valem se não houver essa mudança interior.
Enquanto isso, nós da TAEPO, permaneceremos recebendo a todos que pudermos ajudar, seja com magias ou com uma simples conversa. Cumpriremos nossa missão, a de oferecer todo o Apoio Espiritual possível.

Luz e Fé.

Rafael Hernandes

sábado, 20 de julho de 2013

Ninguém faz nada sózinho

Ninguém faz nada sozinho, não se alcança nenhum objetivo trilhando solitário um caminho. Somos todos indivíduos inseridos em um contexto coletivo. Cocriadores das nossas jornadas, até baseados nos ensinamentos do Pai Francisco de Aruanda que diz que deveríamos orar “Seja feita a nossa vontade”. Desenhamos nossas próprias vidas e entregamos-a à Deus, que decide.
Logo, se nós preparamos o projeto e passamos esse para Deus decidir nosso caminho, há sim uma cocriação, ou pelo menos uma boa participação de nossa parte.
Esse texto por exemplo, não esta sendo escrito apenas por mim, é uma somatória de várias contribuições de várias pessoas, que muitas vezes sem saber estão colaborando para que eu consiga jogar as palavras no papel, claro que nem sempre consigo transmitir tudo que absorvo, mas com absoluta certeza, faço o melhor que consigo.
Escolhemos nossas caminhadas, e ao mesmo tempo, interferimos nas escolhas dos outros, querendo ou não, já que somos indivíduos inseridos em um contexto coletivo.
Acredito que se conseguirmos equilibrar o coletivo, que nos rodeia, conseguiremos manter a individualidade que nos pertence, se é que ela existe. Para esse equilíbrio é necessário o respeito
Sozinhos somos abstratos, juntos somos concretos, Como dizia aquele compositor. “Sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só. Sonho que se sonha junto é realidade!”.


Rafael Hernandes

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Entendendo a Umbanda

Os Orixás são as sete forças de Deus, são sete braços, sete campos de atuação, sete vibrações Divinas, Não são sete divindades, pois só há uma Divindade, um único Deus.
Para nós da Umbanda, os Orixás são representações das atividades de Deus, são energias emanadas pelo criador. Esses são os Orixás Maiores, por serem vibrações, não se utilizam da mediunidade de incorporação, pois não são espíritos, e sim forças.
Oxalá, Ogum, Oxum, Oxosse, Iemanjá, Xangô e Iansã.
Existem também os Orixás menores, que por vezes, vem à crosta e se manifestam mediunicamente em aparelhos preparados para tal, mas não são todos os médiuns que conseguem esse tipo de comunicação, pois são entidades de muita luz, espíritos de extrema evolução. E o aparelho deve estar com a sintonia muito afinada para isso. Mas sim, é possível.
Cada uma das sete linha, dos sete Orixás maiores tem alguns Orixás menores (alguns afirmam que são sete) que fazem a comunicação, trazendo a essência da linha para o nosso cotidiano.
Diferente são os Orixás menores, dos Caboclos, Pretos-velho ou Crianças, que são espíritos, e atuam mais diretamente com o contato mediúnico, também são de muita evolução, porem estão ainda trilhando o caminho do burilamento espiritual.
Eventualmente também, esses seres iluminados, os Orixás menores, se apresentam com algumas das roupagens utilizadas pela Umbanda, assim como Caboclos, Pretos-velhos e Crianças, pois nem sempre há a necessidade de se apresentarem com toda a sua posição hierárquica, praticando assim a humildade, uma das principais armas da alta-espiritualidade.

Rafael Hernandes

terça-feira, 16 de julho de 2013

Sentir a Umbanda

É chegada a hora de pararmos de tentar entender a Umbanda, ter conhecimento sempre é bom, mas a nossa amada Umbanda não precisa ser decodificada ou calcula. É preciso ser vivida e sentida.
Sentir a Umbanda é um exercício que se deve ter por costume, todos os dias e todas as horas, é um sentimentos, que devemos alimentar, ou melhor, é um conjunto de sentimentos que devemos cultivar dentro de nós.
É muito bom abrir os horizontes, com leituras e conversas, mas se colocarmos conhecimentos em cima de conhecimentos, sem organizarmos, esses conhecimentos não servirão de nada. É necessário coloca-las em ordem, até para que caiba mais informações.
Eu criei o costume de parar para refletir, de tempos em tempo coloco uma cadeira bem no meio do salão, de frente ao Conga, e ali fico por algum tempo, as vezes horas, quieto, realmente parado, apenas admirando e sentindo a força que vem do simples jabutá. Me dou o direito de esvaziar a cabeça, e concentrar minhas atenções todas, nas sensações provocadas pela magnífica energia da Umbanda.
Esse período em contemplação, equivale a leitura de um livro, tamanho é a resposta que a energia da Umbanda pode nos dar.
Sentir faz toda a diferença.

Rafael Hernandes