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terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Umbanda, religião e rituais

Quem me conhece sabe o quanto me preocupo com a Umbanda, no sentido de o quanto a nossa religião anda defasada e perdida, em novos conceitos e dogmas.
Não sou o portador da verdade absoluta, muito menos me foi concedido uma procuração para falar em nome dos irmãos Umbandistas, ou habitantes de Aruanda. Falo apenas o que minhas pesquisas e conversas, com entidades elevadíssimas, me permitem.
Não vejo problema algum em se criar novos rituais, apesar de eu não faze-lo, pois a Umbanda precisa ser renovada todos os dias, ser oxigenada.
Porem, não o faço, por acreditar que a Umbanda é absolutamente completa dentro da ritualística já existente. E, por sinal, pouco conhecida pelas próprios Umbandistas.
Creio que a invenção de novos processos ritualísticos, apenas povoam ainda mais, conceitos. Enfeitando-os de forma a , muitas vezes, se perder o significado.
Quanto mais complexo for um ritual, menos se presta atenção no principal motivo para o qual ele esta sendo realizado. Muitos detalhes atrapalham.
No meu humilde modo de ver as coisas da Nossa Amada Umbanda, creio que Caboclo das 7 Encruzilhadas nos ensinou o que precisávamos saber sobre a Sagrada Umbanda, e restante seria apenas mais do mesmo, ou enfeites.
Nem estou falando da triste miscelânea entre Umbanda e religiões Africanistas. Que como boa parte das pessoas tem o conhecimento, são religiões absurdamente distintas. Mas que muitos teimam em, perigosamente para ambas, fase-las uma só.
Peço compreensão e discernimento para quando forem "inventarem" algo em algo tão lindo.

Luz e paz.

Rafael Hernandes

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Pai Joaquim de Aruanda

Sabe aquelas noites em que você está perdido na mata fechada, sem nenhuma réstia de luz para iluminar o caminho?...
Você perdido ali, grita por socorro, mas ninguém vem. E as nuvens escuras flutuam sobre sua cabeça.
De repente, a lua cheia, bonita, formosa, espanta as nuvens escuras e carregadas. Então, a estrela brilhante e a lua formosa iluminam o caminho para você chegar em segurança.
Cada menino e menina que trabalha no Bem, com as forças da Luz, é como uma pequena lua ou uma pequena estrela, iluminando a noite escura da alma de homens sem fé e sem coragem.
Cada pessoa que vibra com as forças da Luz é um pequenino fogo aceso em nome de Nosso Senhor.

Em lugar de vela acesa, alma acesa!
Em lugar de benzer copo d'água, coração aceso!
Em lugar de ritual, alma acesa, energia limpa!

Existe, o tempo inteiro, um combate entre as forças da luz e as forças das trevas. Se vocês são sensatos, filiem-se às ordens da luz.
Não compliquem. Não enrolem. Vocês sabem o caminho certo, fazem errado porque querem!
Vocês têm que aproveitar a chance quando ela aparece. Se não aproveitarem, não há lua acesa, o caminho se fecha e as trevas aparecem.

Por favor, parem de reclamar!
Aproveitem as chances. Saibam trabalhar direito!


- Pai Joaquim de Aruanda* -
(Psicofonia de Wagner D. Borges)

sábado, 21 de setembro de 2013

Se mata não é Umbanda

Por prazer gosto de estudar a espiritualidade e sua mais variadas formas de manifestações. Sinto-me muito bem em ser praticante da Nossa Amada Umbanda, por tudo que aprendo e que consigo ensinar aos que me seguem e me procuram.
O conhecimento é como o amor, quanto mais distribuímos, mais eles crescem e fortificam. 
Observo muito as atitudes das pessoas, não para julgar, mas para avaliar se posso aprender alguma coisa, e normalmente aprendo. 
Faço um curso de graduação e certa noite, estava eu em aula, quando o assunto tornou-se religião, alguns colegas se manifestaram católicos, uns praticantes e outros não, outros evangélicos, espiritas, candomblecistas e dois colegas afirmaram serem Umbandistas. (em uma turma de quase 30 alunos, no mínimo 3 são Umbandista, 10%. Isso é muito interessante, mas não foi esse o ponto que mais me chamou a atenção)
Observei quando um dos colegas disse "Eu sou Umbandista, não sei, mas a Umbanda não pratica sacrifício, pelo menos na casa que eu vou, não faz." Essa frase me prendeu a atenção, por alguns motivos. Primeiro, a Umbanda, sendo Umbanda, não pratica sacrifício em casa nenhuma, se pratica, desculpem-me mas não é Umbanda, assim como se cobrasse. Segundo, não tratávamos sobre o assunto de sacrifício animal, mas sim sobre a conduta que as religiões orientam seus seguidores à ter. Não haveria o motivo dessa auto-defesa, completando a afirmação de ser Umbandista com a informação de que não praticamos matanças, mas isso não foi um julgamento que fiz ao colega, foi alguma coisa que me soou bem pessoal. Por que eu também, quando perguntado sobre a religião que sigo, dou a mesma respostas: "Sou Umbandista, a Umbanda não pratica sacrifícios animais." Como se fosse o nome e o sobre-nome da religião, ou se fosse realmente necessário a defesa, uma explicação, sei lá.
Muitas religiões e grupamentos religiosos, se utilizam do Sagrado nome da Umbanda, para fazer qualquer outra coisa que não seja Umbanda, pois a religião apresentada pelo Caboclos das 7 Encruzilhadas tem fundamentos e orientações bem claras, acredito que nossa função é passar a informação correta sobre a Umbanda, mas se for para dar um sobre-nome para nossa Lei, creio que o mais apropriado seria CARIDADE, pois "A UMBANDA É A MANIFESTAÇÃO DO ESPIRITO PARA A CARIDADE" e não "A UMBANDA NÃO É AQUELA QUE MATA", pois se mata, não é UMBANDA.

Saravá

Rafael d'Ogum

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Multiplicadores da Umbanda

Ser um bom Umbandista é saber ajudar as pessoas, em nossa Tenda tentamos ajudar as pessoas a ajudar os outros, e a ensinar o que aprendemos com a espiritualidade. Acreditamos que ser Umbandistas não é frequentar a Tenda nos dias de Sessão Caritativa ou em noites de Doutrinação, mas sim saber passar adiante os ensinamentos, praticar a essência da Umbanda no seu dia-a-dia e contagiar as pessoas com a maravilhosa luz que vem de Aruanda.
Todo o Cacique de Umbanda, deve saber como passar adiante a essência, ser um doutrinador. Vou mais adiante, me arrisco a dizer que os Umbandistas, de modo geral, devem saber como transmitir essa filosofia de vida.
Na Tenda de Apoio Espiritual Pai Ogum, não há cursos para Médiuns ou Caciques, há sessões de apronte mediúnico, mas não há um curso específico. Todos participam das doutrinações e conforme orientação espiritual marca-se os aprontes. Por que isso? Por que médiuns ou não, todos nós devemos ter o conhecimentos do evangelho e da doutrina. Cada indivíduo tem o seu tempo, e se formássemos uma turma para um curso, inevitavelmente as pessoas iriam competir, e na Umbanda não deve haver competição, apesar das pessoas serem competitivas por natureza. Cada um é respeitado a seu tempo e em seu modo. Pois todos são iguais na medida de suas desigualdades.
Nós Caciques devemos formar multiplicadores de nossa doutrina, para que a nossa Amada Umbanda tenha cada vez mais seguidores, mas a doutrina deve ser a essencial, sem invenção, simplesmente a doutrina cristã. E isso é basicamente o que Nosso Senhor Jesus, o Cristo, fez. Ele deixou 12 multiplicadores, os 12 apóstolos, que deram continuidade nos ensinamentos dEle, multiplicaram, passaram adiante os Seus ensinamentos.
Cada um tem seu tempo, e não podemos passar por cima e nem pular etapas, mas uns são mais rápidos e outros menos, mas todos podem tornarem-se multiplicadores da filosofia Umbandista.
Irmãos Umbandistas, vamos multiplicar nossas linhas de atuações, multiplicando sobre a terra o ensinamentos de nosso Pai Oxalá.

Saravá.

Rafael d'Ogum

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Ser ou Estar Umbandista

Amigos, em algum momento de suas caminhadas vocês já se perguntaram se SÃO ou ESTÃO Umbandistas?

SER
 
Umbandista é não ter vergonha de dizer que é UMBANDISTA.
ESTAR
Umbandista é fugir do assunto quando perguntado.

SER
Umbandista é ir para o terreiro pensando em ajudar a melhorar um pouco o mundo e conseqüentemente receber sua parte nesta melhora.
ESTAR
Umbandista é simplesmente ir o terreiro para resolver a sua vida.
SER
Umbandista é não ter vergonha de limpar cinzeiros, varrer o chão, acender um cachimbo, enfim é não ter vergonha de servir.
ESTAR
Umbandista é fugir dos trabalhos mais humildes, achando que sua capacidade esta acima deles.

SER
Umbandista é estar presente no terreiro pronto a “receber” qualquer entidade que esteja sujeita ou que necessite vir, mesmo sendo um irmão sofredor, praticando assim a verdadeira caridade.
ESTAR
Umbandista é se preocupar com que entidade vai “receber”, torcendo para que seja uma bem famosa.

SER
Umbandista é não se preocupar com o tempo que vai precisar ficar no terreiro até que todos os que precisam sejam atendidos.
ESTAR
Umbandista é preocupar-se com a demora uma vez que tem outros compromissos.
SER
Umbandista é agradecer aos Guias e Orixás por sua vida.

ESTAR
Umbandista é barganhar com eles por favores mesquinhos.

ESTAR
Umbandista é gostar da Umbanda enquanto ela servir.
Enfim, SER Umbandista é amar a Umbanda e assumi-lA como sua religião, falando de suas virtudes, mas sem fechar os olhos para seus problemas.

 E nós SOMOS ou ESTAMOS Umbandistas?



FONTE:
Kátia Sá - Centro Espírita Xangô Menino Macaé/RJ

sábado, 3 de dezembro de 2011

Consulentes e Médiuns

Gostaria eu que as coisas fossem mais simples. Que as pessoas compreendessem com mais facilidades as diferenças entre os consulentes e os médiuns.
Para muitos a Nossa Amada Umbanda, a religião é ir no terreiro ou na tenda uma vez por semana tomar um passe ou ouvir alguma das maravilhosas histórias dos pais e mãe velhos. Essa é a faceta da religião, que cabe para muitos dos consulentes, não há o compromisso. Nem precisa haver, pois a Umbanda é o pronto socorro, onde é dado o primeiro atendimento, o primeiro auxílio.
Mas os médiuns, ah os médiuns, esses tem que entender a necessidade da doutrinação, o necessidade da compreensão da finalidade da Umbanda. Gostaria eu que fosse realmente simples, que os médiuns precisassem apenas ir nas sessão, encorporar e ir embora para a casa, levar sua vida de forma mais comum possível. Mas não o é.
Muitas pessoas afirmam que ser médium é ser uma pessoa absolutamente normal como as outras, eu vejo de forma diferente, não oposta, mas bem diferente, nós médiuns, temos maior facilidade de captar outras realdades e somos influenciados mais diretamente por essas outras realidades. O médium mais que os consulentes, precisa manter um alto padrão vibracional a maior parte do tempo possível, pois é assim que poderemos manter nossas boas companhias sempre próximo de nós.
Para isso é necessário doutrinas sobre espiritualidade, auto-controle, amor (avanço-moral), atenção, humildade, caridade, e seguir os ensinamentos de Jesus, o Cristo.
Não podemos nos deixar cair por maior que pareça o buraco e muito menos nos deixar abalar por mais forte que se apresente a tempestade, pois fomos escolhidos e escolhemos ser ferramentas do arquiteto universal.
Sejamos humildes, honestos e sinceros pois esse é o caminho para nossa caminhada.

Rafael d'Ogum

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Pedras Caidas

Vejo por aí comentarios e textos falando sobre a derrubada da primeira casa da Umbanda, textos muito bem escritos, transferindo a culpa para a prefeita evangélica de São Gonçalo, sra. Aparecida Panisset. Ela sim, teve atitudes não muito coerentes, quem sabe até uma atitude radical-religiosa, mas a culpa não é dela, ou somente dela. Aculpa é nossa.
Quem de nós sabia o que estava acontecendo com o imóvel? Quem de nós se preocupou com a história?
Lastimavel é, mais lastimavel é que tem gente que vota em uma pessoas assim. Se puder realizar campanha contra ela, to dentro, não por ela, mas sim pelo seu extremismo religioso, que ataca, ofende outras religiões em benefícios a sua própria. Sou morador de Porto Alegre, e a politica de São Gonçalo nada me interfere no meu dia-a-dia.
Mas nada trará de volta aquele que deveria ser um monumento histórico onde foi fundada a primeira religião brasileira. Se fizessemos hoje uma "vaquinha", re-adquirindo o terreno e fundanado um museu ou algo parecido, mas não, ficamos reclamando e chorando as pedras derrubadas. Com R$5,00 de cada Umbandista colocaríamos o prédio em pé e em condições de praticar novamente a caridade. Mas é mais facil chorar as pedras caidas e reclamar a falta de atitude de pessoas que não compartilham a nossa fé. É mais facil falar do que fazer. Se nós não damos o real valor para as coisas que acreditamos ser importantes para a nossa religião, como querer obrigar as pessoas que se opoem (por incrível que pareça tem gente que se opoem á uma religião que prega a caridade), a respeiter essas coisas. O endereço vai virar um galpão, as máquinas estão lá trabalhando e nós aqui reclamando.
Então, se vamos ser expectadores disso, pararemos de reclamar e assistiremos, agora, se queremos fazer alguma coisa, vamos conversar com o maior numero possivel de Umbandistas, praticantes ou não, vamos nos juntar e investir na compra do terreno e na construção de uma Tenda Caritativa de Umbanda onde receberemos e ajudaremos à todos, como nos foi ensinado pelo C7E, e a ninguem viraremos as costas e nem diremos não, pois esta é a vontade do pai.
Mas tem que ser agora. Pega seu celular e ligue, mande um e-mail, vamos criar essa corrente e arrecadar esses valores e fazer a coisa acontecer.
Ah! Você não quer fazer, tem vergonha de pedir ajuda...., depois eu falo com alguém..., alguém vai fazer isso, não preciso me envolver..., a esse louco do Rafael ta viajando e querendo aparecer, deve ser candidato a algo...., etc...
Beleza, não faça, mas depois não adianta reclamar o que os outros fazem ou deixam de fazer. Fiquei triste com a destruição da primeira casa da Umbanda, mas assumi a minha parte da culpa, e não coloco tudo nas costas dos outros.
Se não fizer nada, nada será feito. Mas por favor, não adianta sentar na frente do PC, com lenços de papel, chorando, ou reclamando em verso e prosa. Nenhuma palavra substitui o valor de um ato. Não se prova para uma pessoa, que a ama apenas dizendo, e sim mostrando com atitudes.
Me desculpem à todos, mas as reclamações estão sendo uma ótima bengala.

A título de conhecimento, não sou candidato a nada.

Vamos agir irmãos.

Rafael d'Ogum

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Sete Linhas de Deus

Enquanto nós, seres humanos,tentamos entender o que é Deus e o que são as 7 linhas da nossa amada Umbanda, as vezes debatemos e até mesmo discutimos sobre quem são os Orixás Maiores, qual a real função de cada linha, nos apegamos a pequenices de nossos egos e nos afastamos da real intenção que a nossa querida Umbanda tem, da sua verdadeira missão, do seu verdadeiro trabalho.
Cada Terreiro, Tenda, Tempo ou Centro segue, entende e conhece por nomes diferentes. Uns afirmam que Oxum não tem a sua linha, já outros dizem que sim, Mamãe Oxum tem uma linha com a sua vibração. Uns falam que Omulu tem a dele, outros informam que Omulu trabalha na linha de Oxala.
Mas me digam: Qual a diferença que isso faz para quem esta em buscada evolução espiritual?
Devemos entender que as sete linhas de Umbanda, tem a mesma função, ajudar almas a encontrar o caminho ensinado por Deus. mas se precisamos tanto dar nome aos bois, ou melhor, as linhas. Acredito que poderia, ser:

1º- AMOR
2º- RESPEITO
3º- DETERMINAÇÃO
4º- DISCERNIMENTO
5º- FÉ
6º- RESIGNAÇÃO
7º- EVOLUÇÃO

Poderiam ser esse nomes, assim como não necessariamente serem sete linhas, poderia ser apenas uma ou umas 20 ou 30.
Não precisamos perder tempo, procurando argumentos para provar e/ou comprovar que estamos certos, precisamos sim, é nos afinizar com Deus, para que possamos encontrar o caminho do burilamento espiritual, para que um dia entendamos as linhas da Umbanda, o que fazem e por que existem.

Saravá irmãos.

Rafael d'Ogum

sábado, 9 de abril de 2011

O UMBANDISTA VERDAEIRO OU DE FIM DE SEMANA

Dentro dos milhares de terreiros espalhados por esse país e pelo mundo, podemos encontrar casas cheias de “médiuns”, todos, ou quase todos, presentes no dia de sessão, a fim de cumprir, por mais uma vez sua missão.Entretanto, podemos identificar facilmente dois grandes grupos de Umbandistas: o Umbandista Verdadeiro e o Umbandista de fim de semana.  Apesar de ser impossível verificar apenas na aparência em qual grupo determinado médium se encontra as atitudes, os pensamentos, a preparação do adepto deixa claro sua classificação. Essa classificação deve ser feita intimamente por cada um que se diz “Umbandista”, colocando em uma balança seus atos.Mas, genericamente, podemos defini-los dessa forma:

O Umbandista verdadeiro, não deixa de ser Umbandista quando os atabaques do terreiro silenciam.
 Ele continua vivenciando sua religião mesmo fora do templo sagrado. 
Pois sabe que é aqui fora que se deve por em prática todos os ensinamentos dados pelos guias na sessão, é o momento que se realiza a grande e verdadeira Gira da vida.

O Umbandista de fim de semana, além de reclamar da duração do trabalho, pois é cansativo ficar em pé algumas horas a cada semana, ou a cada quinze dias, deixa de ser Umbandista com o término dos trabalhos.
 Não vê a hora de ir embora e voltar para sua rotina habitual. 
Quando indagado sobre sua religião, tem vergonha, esconde, mente ser de outra, e não faz questão nenhuma de por em prática aquilo que aprendeu.

O Umbandista verdadeiro é aquele que se orgulha de sua religião, não teme assumi-la publicamente, ou ajudar aquele que precisa.
 É aquele médium interessado, que sempre busca aprender mais, questionar mais, buscando compreender melhor como funciona sua religião e a espiritualidade.


O Umbandista verdadeiro tem amor à sua casa religiosa, pois entende que é nesse solo sagrado que seus Orixás e seus guias se manifestam, além de ser uma escola onde desenvolve sua mediunidade e aperfeiçoa sua moral.  Busca auxiliá-la em tudo que precisa, tem zelo, tem capricho.

O Umbandista de fim de semana lembra-se de seu terreiro apenas nos dias de sessões, e não se preocupa se tudo está em ordem, ou se a casa encontra-se em bom estado, pois, apenas quer “ficar” àquelas horas ali e ir embora.

O Umbandista verdadeiro conta os dias para que chegue a próxima sessão.
Programa sua vida incluindo os dias de trabalho, para que nenhum evento ocorra nesse dia, pois, trata-se de um dia sagrado. E quando chega o dia, o Umbandista verdadeiro desde o momento em que acorda, já está em sintonia com o astral superior, evitando o consumo de bebidas alcoólicas e fumo e fazendo seu banho de descarga, pois sabe que os irmãos espirituais já estão agindo em seu templo e em sua matéria. 
Precisa estar bem, para socorrer aqueles que lá estarão precisando de auxílio.

O Umbandista de fim de semana quando nota que naquele fim de semana terá sessão, já faz cara feia e pensa “não acredito, isso de novo!Nem deu para descansar”.
 Qualquer motivo é motivo para não ir ao terreiro. Se o tempo está frio, chuvoso ou muito quente, não vai. Se “não está afim” arruma qualquer desculpa e não vai. Se espirrar, se pegar uma gripe ou resfriado leve, também não vai. E esquece-se, que muitos irmãos doentes procuram nossas casas em busca de alívio para seus males. Qual seria a lógica de um filho de fé não ir, se seria essa a oportunidade de encontrar sua cura? O Umbandista de fim de semana no dia de sessão age como se fosse mais um dia comum. Cultiva vícios, más palavras, más atitudes e intrigas. Não tem noção de que a espiritualidade já está agindo e que seu comportamento prejudica seriamente seu desenvolvimento.


O Umbandista verdadeiro realmente acredita naquilo que professa. Sabe que a espiritualidade está em todos os lugares e tudo que faz, faz com fé e amor, pois tem a certeza que os espíritos estão ali e irão, de alguma forma, auxiliá-lo, mesmo não sendo da maneira que ele esperava. Não se desespera com as provações, com os contratempos, com as peripécias da vida, pois sabe que é nos momentos difíceis que realmente somos lapidados.

O Umbandista de fim de semana duvida do que professa. Não tem certeza das manifestações.
 É aquele que acredita que sendo Umbandista, nunca mais terá problema de saúde, que nunca mais terá problemas financeiros. Quando tais problemas aparecem, revolta-se e mais uma vez põe em dúvida sua religião. 
É aquele que acredita serem as entidades verdadeiros “gênios da lâmpada”, que tudo que ele pedir e quiser, elas terão que dar... Acredita que não haverá mais contratempo e que não passará por provações, pois as “entidades não vão o deixar sofrer”.

E você meu irmão de fé? Em qual grupo de Umbandista está?

Se está na dos Umbandistas Verdadeiros, parabéns, continue buscando o aperfeiçoamento de sua fé e cumprindo sua missão.

Mas, se você está no grupo dos Umbandistas de fim de semana, é sinal que algo em sua vida está errado.
 Ainda é tempo de mudar! Aproveite essa oportunidade, pois o Reino de Oxalá é grandioso e iluminado, mas temos que merecer estar lá. 
Todos podem lá chegar, desde que façam sua “reforma íntima”, mudando a maneira de agir e de pensar, confiando mais naquilo que professa, cultivando as coisas positivas, buscando a elevação e entendendo que a Umbanda é a oportunidade que Deus nos deu para corrigir nossos defeitos, livrar-nos de nossos vícios e alcançar o progresso espiritual.

Ainda há tempo! Avante filhos de fé!



Fonte:
http://soufelizporserUmbandista. blogspot. com/2009/ 09/o-Umbandista-v
  

terça-feira, 5 de abril de 2011

Abril, mês do Pai Ogum

Ogum. Nosso glorioso "General de Umbanda", vencedor de demandas e poderoso guardião.
Empunhando sua espada e sua lança, cobrindo os filhos de Umbanda com seu manto e protegendo-os com seu escudo, este é um dos Orixas mais cultuados, Ele é aquele que compra a briga do justo e vai até o fim, sem nunca deixar seu protegido na mão, emprestando-lhe força e determinação.
Uma das 7 linhas originais na Umbanda, ensinadas pelo Caboclo das 7 Encruzilhadas, sincretizado por São Jorge do catolicismo.

O senhor da guerra, também é considerado o senhor dos caminhos, tem em seus caboclos verdadeiros mensageiros de força e fé, e em seus filhos, pessoas que batem de frente, pouco diplomaticas porem, politicamente corretas. Não tem medo de nada, quase nada.
Extremamente passionais e autoritárias. costumam criar muitos desafetos ao longo da vida, devido a sua franqueza e falta de flexibilidade. Mas sabem valorizar e conservar os poucos e vardadeiros amigos.
Os filhos de Ogum não gostam da rotina e nem do previsivel demais. Necessitam desbravar novos caminhos e conquistar novas vitórias.
Filhos de Ogum são os melhores amigos que se pode ter e o pior inimigo que se pode fazer. Sempre defensor do justo, entretanto muito obstinado com a tendência de fazer justiça por conta própria. Atitude esta, não aprovada pelo Orixa, o filho de Ogum tem que aprender que não é Ogum e sim filho da energia. Cabe ao filho pedir justiça ao pai e não realiza-la.

Dia 23 de Abril é o dia de Ogum.
O Orixa que não conhece derrotas.


Ogunhê meu Pai, obrigado por tudo.

Rafael d´Ogum