No final de 1908, quando o Caboclo das 7 Encruzilhadas apresentou a Umbanda, surgia sobre a Terra um novo mundo, uma nova visão de mundo.
Sr. Zélio se prontificou a servir, e servindo foi muito importante para o desenvolvimento dessa nova realidade.
Um religião nova, anunciada em um centro espirita, pelo espirito de um indio, utilizando como aparelho mediúnico um jovem rapaz, de 17 anos, que foi até aquele local em busca de ajuda, que sem imaginar, iniciaria uma grandiosa corrente benfeitora, que auxiliaria, e continuaria auxiliando milhões de pessoas, em vários países, por várias gerações. Tornando a alta espiritualidade mais popular, mais humilda e mais acessível.
O Caboclo trabalhou por muitos anos, assim como o Preto-velho e o Orixa Mallet, com seu médium, passando ensinamentos, orientações e proporcionando curas, tanto do corpo quanto da alma. Mostrando na prática, os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Seguindo os mais puros conceitos do Cristianismo, o Caboclo das 7 Encruzilhadas plantou uma arvore que cresceu, criou raizes e frutificou, formando novas sementes que ajudam a expandir o alcance dessa arvore frondosa que chamamos de Umbanda. A nossa Amada Umbanda é a religião do sim, sim eu me coloco a disposição; sim, eu estou do lado do bem; sim, eu respeito a natureza e sigo os ensinamentos de Cristo.
Mas também é a religião do não! Não, eu não cobro por trabalhos realizados (até porque não consideramos trabalho); não, eu não realizo magias negativas; não, eu não trago a pessoa amada; Também não faço despachos em praças, parques, praias, encruzilhadas, que possam ocasionar poluição, sujeira e danos à natureza.
Saravá.
Rafael d'Ogum
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