quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Construindo o Congá

Conga, Jabutá ou Altar, são os nomes dados à um ponto de concentração dentro das Tendas e terreiras, Brasil à fora.
Esse "equipamento" ajuda os médiuns a focar seus pensamentos na hora de se preparar para o transe mediúnico, ajuda os consulentes dando-lhes uma referencia religiosa; ajuda os filhos de fé, ofertando-lhes um ponto para equilíbrio mental e refacimento.
O Conga pode ser, ou não, aterrado, cruzado, preparado, também é possível que tenha pedras, ou pontos riscados, ou imagens, ou as três ou nenhuma dessas representações.
Ele pode ser circular, em formato de estrela, ou triangular, mas também pode ser um simples armário com os elementos ali dispostos.
Imagem de Orixás africanos e Santos Católicos, podem predominar no Jabutá, ou conviver na mais plena e pura harmonia, até busto de Allan Kardec pode ser inserido, sem problemas nenhum.
Ele, o Canga, sendo tratado com todo o carinho e respeito, não importa a aparência, como ou com o que ele é feito, o que importa é o sentimento que ali despejamos, é a fé que depositamos naquele cantinho que consagramos como nosso elo com o Sagrado, com o Alto.
Mas o grande segredo é construir o seu próprio Gonga, com o material, a forma, os elementos e a aparência que você quiser, dentro do seu coração, pois é esse, que você vai reverenciar todos os dias e é ali que ira tratar seus guias e amigos espirituais, pois fazendo isso, estará reverenciando e tratando à você mesmo.

Saravá.
Rafael d'Ogum

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