segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Dia 13 foi o Dia dos Pais

Quem me conhece, sabe que costumo meditar sobre os mais variados assuntos, tentando chegar em algumas respostas. O que na maioria das vezes, apenas me trás mais perguntas. O que acredito ser bom.
Pensava eu sobre o nosso relacionamento com o Pai, o Criador. Comecei a ficar triste, pois lembrei e percebi todo o carinho, amor e luz desprendidas em toda a Sua obra.
E o respeito que Ele teve por nós, em dar-nos o livre-arbítrio para tomarmos as nossas próprias decisões. Minha tristeza não se fez por causa da obra do Pai, mas sim, no que nós fizemos com ela. O que nós fizemos com nós mesmos.
Tornamo-nos seres individualistas, mesquinhos e apagados, desrespeitamos a nós mesmos e não damos o mínimo valor a criação que o Pai nos deu.
Somos piores que mercenários, prostituímos nossas vontades e nossas personalidades por sensações baixas e egoístas.
Maculamos os ensinamentos do Pai, com um excesso de egoísmo e auto-suficiência. Esquecemos de amar uns aos outros, esquecemos de retribuir amizade e afeto, esquecemos de respeitar quem nos respeitou, de ajudar quem já nos ajudou e de perdoar que já nos ofendeu. Simplesmente por que utilizamos o nosso livre-arbítrio, o maior sinal de respeito de Deus Pai à sua criação, para fins extremamente pessoa e individualista.
Muitas vezes, deixamos que os valores  monetários sejam mais valorosos que os valores humanos.
Quando em meditação, me lembrei da data limite, explanada por Francisco de Paula Candido Xavier (Chico Xavier), que avisou que se nós não fossemos mais humanos e compreensivos, nem nosso Irmão Maior, Jesus o Cristo, poderia interceder por nós diante do Pai. Senti que estamos no caminho contrario, percebi que as pessoas olham apenas para o seu próprio umbigo e que os outros me paguem pela minha própria incapacidade de ser grato e feliz.
Pensei, também, na incapacidade que todos temos de compreender que perante à Deus pequenos somos, mas também que Ele nos ama mesmo assim. E nos respeita.
Pior é que creio, ou quero acreditar que esse cenário de trevas e horror possa sofrer uma mudança. E que essa mudança deve ser iniciada utilizando a nossa maior ferramenta, que é o próprio livre-arbítrio. Trocarmos a polaridade de nossas energias e o alvo de nossas atitudes. Acredito que devemos amar o próximo, mais do que a si mesmos. Já que amar a si mesmos, e só a sim mesmos, esta levando a nossa sociedade a extinguir a nossa humanidade.
Cada um terá que fazer a sua parte, sua reforma íntima e sua auto-avaliação, esquecendo as atitudes dos demais.
Eu, bom, eu continuarei reflexivo. Tentando aplicar o máximo de respeito à Obra do Pai, utilizando o livre-arbítrio que me foi dado, de modo a ajudar o próximo, dentro das minhas possibilidades.
Estou longe de ser melhor que alguém, mas também não me considero menor que ninguém, apenas quero ser um filho que segue os ensinamentos que o Pai me deu.


Rafael Hernandes

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