sábado, 3 de dezembro de 2011

Consulentes e Médiuns

Gostaria eu que as coisas fossem mais simples. Que as pessoas compreendessem com mais facilidades as diferenças entre os consulentes e os médiuns.
Para muitos a Nossa Amada Umbanda, a religião é ir no terreiro ou na tenda uma vez por semana tomar um passe ou ouvir alguma das maravilhosas histórias dos pais e mãe velhos. Essa é a faceta da religião, que cabe para muitos dos consulentes, não há o compromisso. Nem precisa haver, pois a Umbanda é o pronto socorro, onde é dado o primeiro atendimento, o primeiro auxílio.
Mas os médiuns, ah os médiuns, esses tem que entender a necessidade da doutrinação, o necessidade da compreensão da finalidade da Umbanda. Gostaria eu que fosse realmente simples, que os médiuns precisassem apenas ir nas sessão, encorporar e ir embora para a casa, levar sua vida de forma mais comum possível. Mas não o é.
Muitas pessoas afirmam que ser médium é ser uma pessoa absolutamente normal como as outras, eu vejo de forma diferente, não oposta, mas bem diferente, nós médiuns, temos maior facilidade de captar outras realdades e somos influenciados mais diretamente por essas outras realidades. O médium mais que os consulentes, precisa manter um alto padrão vibracional a maior parte do tempo possível, pois é assim que poderemos manter nossas boas companhias sempre próximo de nós.
Para isso é necessário doutrinas sobre espiritualidade, auto-controle, amor (avanço-moral), atenção, humildade, caridade, e seguir os ensinamentos de Jesus, o Cristo.
Não podemos nos deixar cair por maior que pareça o buraco e muito menos nos deixar abalar por mais forte que se apresente a tempestade, pois fomos escolhidos e escolhemos ser ferramentas do arquiteto universal.
Sejamos humildes, honestos e sinceros pois esse é o caminho para nossa caminhada.

Rafael d'Ogum

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